Joa o. Aguiar Livres
João Aguiar, journaliste et auteur, a plongé dans les profondeurs de l'histoire et de la culture portugaises. Ses œuvres explorent des thèmes complexes d'identité et de spiritualité, souvent ancrées dans de riches contextes historiques. À travers sa prose distinctive et sa narration magistrale, il entraîne les lecteurs dans des mondes empreints de mystère et de la quête humaine de sens. L'approche d'Aguiar, alliant précision journalistique et passion littéraire, confère à ses récits une profondeur et une résonance uniques.






"Era um deserto imenso. A sua aridez alastrava por planícies, montes e vales que um dia haviam sido férteis..." Através deste deserto, um estranho trovador, um poeta que se recusa a ter um nome, entra num mundo que se encontra em mutação e que perde rapidamente os últimos vestígios da sua pureza primitiva. É também assim que o leitor entra nesse mundo e acompanha o poeta nas suas extraordinárias aventuras. Há várias maneiras de ler este livro. Ele pode ser lido como uma história fantástica, quase uma história de fadas. Também pode ser lido como uma mensagem sobre a vida e sobre os homens. Ou ainda como uma alegoria irónica- porque o mundo em que o poeta entra é muito parecido com o nosso, sobretudo nos absurdos. Mas a melhor maneira de o ler é pôr de lado todas essas preocupações: ler, muito simplesmente, e deixar-se seduzir. Como acontece ao fim e ao cabo em todos os romances de João Aguiar, que, desde A Voz dos Deuses até Os Comedores de Pérolas, tem vindo a construir, numa premeditada e saudável discrição, uma das suas obras mais interessantes e coerentes da actual literatura portuguesa.
Der eine, Ze, wäre so gerne Herr der Wolken. Der andere, Nuno, ist froh, daß er endlich, im hohen Rentenalter, Herr über sich selbst ist. Keiner von beiden - weder der wissensdurstige Alte noch der spintisierende Junge - hätte je daran geglaubt, Werwölfe zu orten, verwunschene Frauen zu befreien und anderen verirrten Seelen den Weg zu weisen.
Auf der Flucht vor sich selbst treibt es den Journalisten Adriano in die letzte portugiesische Kolonie, nach Macao. Dort als Nachlaßverwalter des 1920 verstorbenen Mäzens Wang-Wu bestellt, ahnt er nicht, welch ebenso kostbaren wie todbringenden Schatz er hütet. Als schließlich Freunde Adrianos auf mysteriöse Weise ums Leben kommen, beginnt für den bourgoisen Berufspessimisten der Kampf ums nackte Überleben.§Ein spannender und wegen der bevorstehenden Rückgabe Macaos auch höchst aktueller Roman zum Messeschwerpunkt Portugal.
Colección Novela Histórica Cuando el Imperio Romano pretende extender su dominio en la península Ibérica, se encuentra un gran impedimento en su avance. Entre los años 147 y 139 a. C., un caudillo lusitano logra convertir unas cuantas tribus de guerreros en un ejército que mantuvo en jaque a la mayor potencia militar de su tiempo. Viriato, héroe del que es difícil separar historia y leyenda, estratega indiscutible y alma de la resistencia ibérica, fue vencido no en el campo de batalla sino en el de la traición. «Roma no paga traidores» fue la respuesta que recibieron los asesinos del general -tres de sus propios emisarios- en lugar de recompensa.