Quelque part en Italie, à la fin de la Seconde Guerre mondiale, dans une villa transformée en hôpital militaire, Hana, une jeune infirmière, veille sur son unique patient : un aviateur anglais atrocement brûlé lors d'un accident dans le Sahara.
Um livro pungente, do criador do comissário Maigret, escrito três anos após a morte da sua mãe. Simenon confessa a incompreensão de uma mãe e de um filho, que acabaram por nunca conseguir amar-se. Já num livro anterior, “Pedigree”, o escritor fizera o retrato de uma mãe dominadora em “Carta para Minha Mãe” relata alguns episódios que o marcaram, como quando a mãe, ao falar da morte do irmão mais novo de Simenon, diz: “Que pena que tenha sido ele a morrer!” ou quando ela lhe devolve todo o dinheiro que ele lhe foi dando durante cinquenta anos para a ajudar. «Um livro de compaixão.» António Cabrita, Expresso, Cartaz